Olá, como vai? Meu nome é Carlos Douglas Filho, mas pode me chamar de Douglas ou DG. Sou professor, editor e escritor. Fiz licenciatura em Ciências Sociais, Mestrado em Comunicação e Doutorado em Sociologia. Resido na cidade de Niterói, a terra de Araribóia, o Conan brasileiro! Estou aqui por causa dos jogos de interpretação de papéis. Recentemente, aceitei a aventura de colaborar voluntariamente com a Editora Odyssey, por isso vou compartilhar um pouco sobre minha trajetória no RPG e o que esperar do meu trabalho.
Geração Xerox
Comecei a me aproximar do RPG pelos livros-jogos em 1992, quando li diversos títulos da coleção Aventuras Fantásticas, lançados pela Editora Marques Saraiva, como “A Cidadela do Caos” e “O Feiticeiro da Montanha de Fogo”. Depois, meus pais me presentearam com “Dungeoneer” e “Blacksand”, achando que eram livros-jogos. Graças a esse feliz equívoco, iniciei minha jornada formalmente no universo do RPG pelo sistema de Aventuras Fantásticas. Quando fui transferido de colégio, conheci um grupo que jogava o antigo “D&D” da Grow. Desde então, não parei mais: joguei “AD&D”, “GURPS”, “Vampiro: a Máscara” e “Lobisomem: o Apocalipse”. Eu não tinha condições de comprar todos esses livros na época, então, quando alguém tinha um livro, fazíamos fotocópias. Assim surgiu a geração xerox! Não posso deixar de mencionar o Centro Cultural Além da Imaginação, uma iniciativa de Lúcia e Lúcio Abbondati, pioneiros no Brasil, onde ocorreu o lançamento oficial de “Tagmar”, e que foi minha base de operações RPGistas nos longínquos anos 1990.
Foco na Interpretação de Papéis
Dois fatores são cruciais para investir meu tempo e dedicação em um RPG: o universo do jogo e a jogabilidade. Por isso, geralmente me prendo a RPGs criados para adaptar literaturas, filmes e séries, como a Terra Média de Tolkien (Senhor dos Anéis), o Mythos de Lovecraft (Cthulhu), a Era Hiboriana de Robert E. Howard (Conan), Star Trek, The Walking Dead, Alien, entre outros. Porém, reconheço a existência de ótimos universos criados exclusivamente para os jogos, que também me interessam. Em termos de jogabilidade, minha abordagem é “velha escola”: poucas regras importantes e muito role play.
RPG e Educação
Atualmente, continuo me dedicando ao RPG, não somente como hobby, mas como ferramenta de trabalho e pesquisa. Tenho experimentado a utilização dos jogos de interpretação de papéis como ferramentas de ensino e aprendizagem, e vou tornar esse um dos focos da minha produção junto à Odyssey. Alguns dos temas que pretendo abordar são: dicas para utilização de jogos em sala de aula; benefícios do RPG para o desenvolvimento de habilidades e competências educacionais; RPGs como ferramenta de conscientização sobre preconceito, racismo, homofobia e outros temas relacionados.
Adaptações
Outra frente na qual pretendo investir são as adaptações de universos literários, cinematográficos ou de jogos eletrônicos. Penso que as adaptações são um instrumento importante para o fortalecimento da cena RPGista, pois lidam com cenários, personagens e narrativas que as pessoas já conhecem. Por isso, pretendo criar adaptações de personagens, cenários e aventuras que os mestres poderão utilizar em suas sessões, abordando sistemas como Year Zero (Alien, The Walking Dead), Chamado de Cthulhu (e derivados, como Rastros e Delta Green), Old Dragon, Savage Worlds ou 2D20 (Conan e Star Trek).
Dicas de Mestre
Por último, pretendo dedicar parte do meu esforço editorial para tornar suas sessões de RPG ainda melhores! Trarei questões, situações, problemas e soluções para mestres e jogadores aplicarem em suas mesas. Discutirei debates atuais sobre RPG e darei dicas simples para tornar seus jogos ainda melhores!
Vamos juntos nessa aventura!!
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