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Como Usar o Terror na Era Vitoriana

como usar o terror na era vitoriana Blog

Nossa campanha de Financiamento Coletivo de “A Cidade do Sol a Vapor” nunca levou o termo “vapor” tão a sério, e foi de vento em popa! É um RPG Steampunk para os gêneros detetive, horror vitoriano e aventura. 

Mas disso, nós acreditamos que você já sabe! O que queremos te propor é o seguinte: e se a era steampunk e vitoriana fugisse um pouco da luz e do dourado? E se as sombras abrigarem em seus ventres corrompidos o melhor da atmosfera sombria e misteriosa da época, marcada por um forte contraste entre o avanço da ciência e o apego às crenças sobrenaturais? Pois então… queremos te convidar a adicionar mais horror nas suas futuras e vindouras aventuras em  “A Cidade do Sol a Vapor”. E como isso pode acontecer? Através de 6 pilares fundamentais, sendo:

Traga o máximo da estética sombria e a opressão dos cenários: o gótico, as igrejas, as catedrais, as ruas estreitas, sanatórios e toda a sorte de lugares desprovidos de graça podem ser o ponto focal das suas histórias.

Leve ao limite os personagens torturados e com tons de complexidade: dê vida aos famigerados cientistas loucos, aos aristocratas em decadência e os artistas perdidos em suas próprias ilusões e megalomanias.

Não se esqueça do constante conflito entre superstição e a ciência no seu ápice experimental: ciência e espiritualidade, a ciência rompendo todos os limites humanos, as leis naturais sendo continuamente desafiadas e o puro flerte com o desconhecido podem render ótimos ganchos para suas histórias.

Convide as lendas para abrilhantar, ou melhor… para assombrar suas histórias: vampiros, lobisomens, fantasmas, monstros forjados pela loucura de cientistas ou simplesmente experimentos totalmente fora de controle devem colocar a prova até que ponto os personagens da sua história podem ir.

Não deixe tudo tão claro. Nem sempre o que é sobrenatural, é sobrenatural de fato. Pode ser uma projeção poderosa do medo ou da culpa: será que aquela sombra realmente está se movendo, ou nada mais é do que o peso da culpa e do remorso se materializando apenas na mente dos personagens? Saber o que é real ou não, depois de um tempo, pode deixar de ser importante.

Resgate o sentimento de que essa era foi repleta de repressão e costumes rígidos: a ânsia pela tecnologia e o desprezo pelo mundo espiritual e natural, pode trazer o pior lado da natureza e da vida, que sempre punem aqueles(as) que se acham acima das leis naturais que regem o universo.

Não faltam elementos de horror para fazer das suas aventuras em “A Cidade do Sol a Vapor”, momentos realmente horripilantes. Mas, lembre-se de usar esses temas com cautela e com consentimento da mesa. O Rpg é um passatempo que preza pelo consenso de todos(as) os(as) jogadores(as). Mas, acreditamos na na dose certa… esses elementos podem dar a complexidade e o peso que essas histórias podem explorar.

O Financiamento Coletivo para A Cidade do Sol a Vapor foi um sucesso! MUITO OBRIGADO à todos que apoiaram!!!

A Cidade do Sol a Vapor

Escrito e idealizado por Gleb “Crazy Sage” Igumnov e Vitaliy “Barahir” Simonov, o “The City of the Steam Sun” foi lançado em inglês e em russo e agora chega ao Brasil pela Odyssey Publicações com a tradução de Marcus Mauro, Diagramação de Alexandre Pedroso, Revisão Álvaro Ramos e Luiz Fernando “Alface” e Coordenação do projeto e Revisão final de Leandro Jardim.

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