Saudações! Você certamente conhece a Agência de Detetives Royce pelas histórias que precedem cada parte do livro de regras: um escritório modesto em um prédio discreto, um autômato de cozinha cuspindo vapor, um estudante de tecnomago que está sempre tentando consertá-lo, uma garota bonita que atende clientes, dois amigos – um ex-guarda e um ex-ladrão e, claro, o fundador da agência – Larry Royce com seu frasco imutável, que deu abrigo e trabalho a um jovem de uma família nobre, mas pobre, que tinha acabado de chegar à Teia e se meteu em uma situação difícil.
Larry nasceu na Cidade do Sol em 1869. Seu pai, Arthur Royce, era dono de uma pequena loja. Sua mãe, Sabrina, também vinha de uma família burguesa. Após o Eclipse, seu pai se juntou à milícia e participou da defesa da cidade e de algumas pequenas campanhas fora dela. Infelizmente, ele não retornou de sua última expedição.
A família, tendo perdido seu ganha-pão, sobreviveu graças a uma pensão paga pela cidade às viúvas e órfãos dos Guardas mortos. O menino conseguiu terminar a escola e até entrar na Faculdade de Direito. No entanto, sendo travesso e imprudente, Larry não estudou na Universidade por muito tempo. Ele foi expulso do terceiro ano depois que abriu um cofre no escritório do Reitor e trancou um gato nele. Por alguns meses, Larry brincou. Esse estado de felicidade foi quebrado com outra tragédia familiar: sua mãe desapareceu sem deixar vestígios.
Depois de algumas semanas de busca sem resultado, Larry percebeu que era bom em negociar com as pessoas e encontrar informantes – em geral, um trabalho de detetive. Depois de lamentar o desaparecimento da mãe, ele decidiu ganhar a vida como detetive.
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A Cidade do Sol a Vapor
Escrito e idealizado por Gleb “Crazy Sage” Igumnov e Vitaliy “Barahir” Simonov, o “The City of the Steam Sun” foi lançado em inglês e em russo e agora chega ao Brasil pela Odyssey Publicações com a tradução de Marcus Mauro, Diagramação de Alexandre Pedroso, Revisão Álvaro Ramos e Luiz Fernando “Alface” e Coordenação do projeto e Revisão final de Leandro Jardim.
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