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5 (e mais) Jogos de Videogame e PC com Temática Steampunk

CSV games steampunk Blog

Olá olá aventureiros! Precisando de mais inspirações para sua futura mesa de A Cidade do Sol a Vapor? Então pressione start, porque mergulharemos no mundo dos games com aquela temática vitoriana/steampunk!

Temos 5 recomendações maravilhosas e duas menções honrosas. Então, bora lá!

Ah, novamente: A ordem não é sinônimo de qualidade, mas vocês perceberão que estou indo dos mais conhecidos até as jóias polidas com o tempo.

Começando pela entrada óbvia:

1 - Bioshock Infinite

Os outros jogos da franquia Bioshock não entram aqui por, tecnicamente não serem bem steampunk, mas a sua terceira iteração é. A Cidade do Sol a Vapor tem certas semelhanças com os jogos da franquia. Afinal, estamos em uma cidade isolada por circunstâncias excepcionais, fundada por sonho ideológico de uma sociedade perfeita que deu muito errado. Embora a esse não é o caso da Teia (pelo menos ainda).

Bioshock Infinite te coloca na pele de Booker DeWitt, um investigador particular com um passado sombrio, contratado por um casal misterioso para resgatar uma garota na cidade de Columbia. Cidade esta que se trata de uma teocracia liderada por um “profeta”, com avanço tecnológico nunca antes vista na superfície… Superfície? Sim! Columbia é um cidade que flutua nas nuvens!

O cenário de Columbia é o… Ponto alto do jogo (tendeu, porque a cidade fica nas alturas, saca?) mas ele não é tão bem explorado quanto a Rapture dos jogos anteriores. Preferindo focar na história pessoal de Booker e Elisabeth, enquanto deixa a cidade e seus conflitos em segundo plano. Definitivamente um ponto baixo da franquia.

2 - Lies of P

Inspirado no clássico Pinocchio, de Carlo Collodi, Lies of P é uma releitura steampunk do conto, além de um ótimo jogo souls like. O jogo se passa na cidade arruinada de Krat, outrora uma cidade próspera, graças aos autômatos de Dr. Geppetto (aqui chamados de títeres). Porém a maior fonte de prosperidade é justamente um dos motivos da ruína, já que os títeres se rebelaram contra seus criadores e iniciaram um massacre na cidade. Isto enquanto uma misteriosa doença está lentamente petrificando os sobreviventes.

Nós assumimos um títere (o nosso Pinóquio) recém desperto com a missão de encontrar seu criador e solucionar os problemas da cidade. Entretanto, como o próprio nome indica, devemos nadar em um mar de mentirar para encontrar a verdade.

Logo de cara o tema conversa muito bem com A Cidade do Sol a Vapor, remetendo aos autômatos e figuras como o Dr. Hugo Campbell. Lies of P é uma ótima inspiração do que poderia acontecer se o sonho de muitos cientistas e magomecânicos de construir um autômato inteligente fosse realizado.

3 - Dishonored (I e II)

Ah, era óbvio que este clássico teria que aparecer, não? Bom, tecnicamente ele é um whalepunk ao invés de steampunk, mas fonte de energia a parte, Dishonored ainda é uma ótima inspiração. Se passando na cidade de Dunwall (que é largamente inspirada na Londres vitoriana, porém ainda mais sombria) onde uma praga de ratos assola os bairros mais pobres. Aumentando ainda mais a disparidade e tensão social.

É nesta situação em que Corvo Attano (o protagonista), o guarda-costas da Imperatriz das Ilhas retorna de uma missão em terras distantes. Mas ele é alvo de uma conspiração no qual a Imperatriz é assassinada, a jovem princesa Emily é sequestrada e a culpa cai sobre os ombros de Corvo. Porém antes, de sua execução, ele recebe uma marca de uma entidade conhecida como “O Estranho”, que lhe concede poderes. Usando a marca ele consegue fugir e começa a uma jornada para limpar seu nome, resgatar Emily e obter vingança sobre os conspiradores.

Dishonored tem de tudo: Intriga política, conspirações, tensões sociais, mistério e um agravante externo representado pela praga. Tudo isto além de sua direção de arte fidedigna de um período vitoriano sombrio, que honestamente, seria o clima adotado se eu um dia mestrar A Cidade do Sol a Vapor. A franquia já tem um segundo jogo, e muitas DLCs para ambos!

4 - Frostpunk (I e II)

Frostpunk é um jogo city builder, compartilhando o gênero com exemplares como Tropico e City Skylines. Entretanto a sua proposta de um cenário steampunk pós apocalíptico onde você constrói uma das últimas cidades que ousam resistir a nova Era do Gelo é o diferencial. Enquanto outros city builders se focam em simplesmente construir a cidade, Frostpunk foca na sobrevivência de uma sociedade e todas as decisões difíceis que uma situação desesperada trás.

Frostpunk II não se contenta em ser somente uma versão com gráficos melhores do primeiro, e sim ele é uma verdadeira sequência. Se passando anos após o primeiro, onde a cidade agora cresceu a números sem precedentes conforme o pior do grande Inverno passou. Entretanto seu clima não é totalmente esperançoso, já que uma cidade maior requer cada vez mais recursos. A cidade então corre o risco de se tornar expansionista e cometer os mesmos erros do antigo Império Britânico.

No geral, Frostpunk pode ser uma inspiração para o período de 3 anos em que a Teia ficou totalmente isolada do mundo, e todas as decisões difíceis que o Conselho teve de tomar para que a Cidade do Sol sobrevivesse ao Eclipse. Circunstâncias desesperadas requerem medidas desesperadas.

5 - Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura

“Mas Victor, você falou até de city builder… Tem algum rpg eletrônico aí pra se aproximar da experiência de rpgzão de mesa?”

A má notícia, é que não temos muitos exemplares recentes (veja as menções honrosas abaixo para um que parece promissor). A boa notícia é que, se você tolera jogos mais vintage, nós temos um clássico chamado Arcanum: Of Steamworks and Magick Obscura (ou simplesmente Arcanum, como eu irei me referir de agora em diante). Desenvolvido pela Troika Games na era de ouro dos RPGs de computador, contando com muitos desenvolvedores do primeiro Fallout na equipe.

Arcanum é um jogo de fantasia steampunk, onde um mundo medieval e mágico composto por elfos, anões, halflings e etc. está passando por uma revolução industrial que vai de encontro com as velhas tradições e da magia. O jogo começa com o seu personagem estando no primeiro dirigível do mundo! Que é atacado por ogros aviadores e é derrubado. Você é um dos únicos sobreviventes ao qual é confiado por um velho gnomo a manter seu anel sinete em segurança.

O jogo carrega o espírito do Fallout da velha guarda e não se afasta da essência punk de steampunk. Lidando com temas como luta de classe, racismo científico e desigualdade social. Mas o foco aqui é o conflito da inovação vs tradição, representado por avanço tecnológico vs magia antiga. Duas forças antagônicas dentro do cenário. 

E aí gostou? Mas não vá embora ainda, pois nós temos mais duas Menções Honrosas!

Clockwork Revolution

Superficialmente, Clockwork Revolution aparenta querer ser igual o primeiro título da lista. Entretanto por ser um RPG e pela própria equipe de desenvolvimento ter assumido, ele se inspira mais no último. Almejando ser um sucessor de Arcanum!

Se ele vai conseguir cumprir suas ambições, o tempo dirá. Pois ele ainda está em desenvolvimento (este é o motivo de ser apenas uma menção honrosa, inclusive).

American Mcgee's Alice / Alice Madness Returns

Aqui estão dois jogos que não são propriamente steampunk. Mas merecem uma menção honrosa pelos elementos do gênero sendo representados principalmente pela versão distorcida do Chapeleiro Maluco. Que aqui é um industrialista com uma severa compulsão por ordem, engrenagens, relógios e chá.

Para quem não sabe, os dois jogos são releituras sombrias do famoso conto de Lewis Carrol. Sendo reinterpretados pela mente de American Mcgee (sim, este é o nome) que trás uma versão da personagem com cabelos escuros que luta por sua sanidade.

A estrela do show são os níveis do Chapeleiro Maluco em ambos os jogos. Mas especialmente em Madness Returns nós temos um recorte digno de steampunk (ou melhor, teapunk?), onde vemos uma crítica social ferrenha às condições dos trabalhadores sob a visão distorcida da mente de Alice. As sessões fora do País das Maravilhas também dão um ótimo gosto do clima vitoriano.

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A Cidade do Sol a Vapor

Escrito e idealizado por Gleb “Crazy Sage” Igumnov e Vitaliy “Barahir” Simonov, o “The City of the Steam Sun” foi lançado em inglês e em russo e agora chega ao Brasil pela Odyssey Publicações com a tradução de Marcus Mauro, Diagramação de Alexandre Pedroso, Revisão Álvaro Ramos e Luiz Fernando “Alface” e Coordenação do projeto e Revisão final de Leandro Jardim.

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